Uma Viagem No Tempo Do Mercado Municipal De Santo Amaro à Casa Da Cultura

Casa Da Cultura De Santo Amaro SPSanto Amaro Berço Histórico e Cultural De São Paulo

A história de Santo Amaro se confunde com a própria história da cidade de São Paulo. Antes conhecida como Jeripatiba, em referência ao rio que banhava a região (hoje chamado de Rio Pinheiros), a localidade foi oficialmente denominada Santo Amaro a partir de 1832. Ao longo dos séculos, a região se desenvolveu e se transformou em um importante centro urbano, com um rico patrimônio histórico e cultural. Antes mesmo de se chamar Santo Amaro, a região era conhecida como Jeripatiba, em referência ao rio que banhava suas terras e que hoje conhecemos como Pinheiros. A partir de 1832, a região passou a ser oficialmente denominada Santo Amaro, e sua história se entrelaça com a do Mercado Municipal, um marco arquitetônico e cultural que por muitos anos serviu como ponto de encontro e abastecimento da comunidade.

A construção de um sonho: o Mercado Municipal

Em 1893, o intendente municipal Luiz Gonzaga de Miranda Guerra publicou o edital para a construção do Mercado Municipal de Santo Amaro. As obras tiveram início em 1896, sob a responsabilidade do empreiteiro Alfredo Formigoni, com um investimento de nove contos, quinhentos e trinta e oito mil réis. A inauguração desse imponente edifício representou um grande avanço para a região, que ganhava um espaço dedicado ao comércio e à vida social.

O Mercado Municipal de Santo Amaro: um marco da história

Um dos marcos da história de Santo Amaro foi o Mercado Municipal, construído a partir de 1896 para atender à crescente demanda da população local por produtos frescos e de qualidade. O mercado era o coração da vida social e econômica da região, um local de encontro e troca entre os moradores.

A transformação em Casa da Cultura

Com o passar dos anos, o papel dos mercados municipais nas grandes cidades foi mudando. Muitos deles perderam sua função original e foram adaptados para outros usos. Em Santo Amaro, não foi diferente.

Em 1989, o Mercado Municipal de Santo Amaro passou por uma importante transformação: foi transformado em Casa da Cultura. Essa decisão foi tomada com o objetivo de preservar o patrimônio histórico do local e oferecer à população um espaço dedicado à cultura e à arte.

A importância do tombamento

Em setembro de 1972, um marco importante para a preservação do Mercado Municipal de Santo Amaro: o secretário de Cultura, Esporte e Turismo, Pedro de Magalhães Padilha, deu parecer favorável ao tombamento do prédio. O tombamento é um instrumento legal que visa proteger bens culturais, impedindo sua demolição ou alteração. Graças ao tombamento, foi possível garantir a preservação do Mercado Municipal e sua transformação em Casa da Cultura.

A Casa da Cultura de Santo Amaro hoje

A Casa da Cultura de Santo Amaro é um espaço cultural vibrante, que oferece uma programação diversificada para todas as idades. O local abriga diversas atividades culturais, como:

Exposições de arte
Apresentações musicais
Peças de teatro
Oficinas de artes e artesanato
Palestras e debates
Eventos literários
Além disso, a Casa da Cultura de Santo Amaro possui um acervo histórico importante, que conta a história do mercado e da região.

A importância da preservação do patrimônio histórico

A transformação do Mercado Municipal de Santo Amaro em Casa da Cultura é um exemplo de como é possível preservar o patrimônio histórico e cultural de uma cidade, adaptando-o às novas necessidades da sociedade. A preservação do patrimônio histórico é fundamental para a construção da identidade de uma comunidade e para a transmissão da memória às futuras gerações.

Uma Inspiração

A história do Mercado Municipal de Santo Amaro e sua transformação em Casa da Cultura é um exemplo inspirador de como é possível revitalizar espaços históricos e transformá-los em centros culturais dinâmicos e acessíveis a todos. Ao visitar a Casa da Cultura de Santo Amaro, podemos fazer uma viagem no tempo e conhecer um pouco mais sobre a história da região e da cidade de São Paulo.

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